quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Projeto para 2010

Direito a voto: importante passo para a conquista da cidadania

POR:
Luciana da Silva Barros Neves
Manoel Francisco Branco Neto
Vania B. Campos.

COLÉGIOS ENVOLVIDOS
Escola Estadual Agrícola Casimiro de Abreu
Colégio Estadual Casimiro de Abreu
CES Professora Maria Dias

PÚBLICO-ALVO:
Séries: 9º ano do Ensino Fundamental
Ensino Médio
EJA

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS
Áreas Integradas: História, Língua Portuguesa e Literatura.

JUSTIFICATIVA:
Cada vez mais a Escola deve se preocupar em levar o aluno a ter uma formação volta para vida. Para isso torna-se imprescindível que o processo ensino aprendizagem proporcione ao aluno uma reflexão e uma pratica de cidadania, pois, só assim, o aluno se capacitará para exercer o seu direito de cidadão dentro da sociedade.
É imprescindível a realização de um ensino contextualizado e vivenciando os desafios do tempo presente, estando conectado aos fatos históricos relevantes que levaram a constituição da realidade e mentalidade atual. Valorizar e resgatar a memória social são questões primordiais que municiará os alunos na formação de sua consciência crítica.
Encarar a cidadania e identificar a sua dimensão social significa assumir-se como sujeito histórico e agente transformador social. Devemos combater a alienação política e desmistificar toda a ação que leva a isso. Como uma pessoa pode pensar que deve retribuir com seu voto a ajuda que recebeu de um candidato. Muitos consideram isso uma atitude natural. O voto é de propriedade individual, por tanto pessoal. É uma ação cívica, é intransferível, e não é uma mercadoria. É um instrumento de renovação social. O “voto de cabresto” não deve existir mais, a pessoa deve ter liberdade de escolher seus representes junto ao Poder Público.

OBJETIVOS:
Levar o aluno a refletir sobre “CIDADANIA” e qualidade de vida, interagindo com seu semelhante, através de pesquisas, estudos, apresentação de trabalhos áudio visuais e debate com a intenção de levar o aluno a conhecer: conceito de eleição, história do voto no Brasil, sufrágio universal, urnas eletrônicas, tipos de votos e espécie de voto.
Ressaltar a importância da democracia representativa como sendo uma forma de organização da sociedade em que se funda na escolha de pessoas que devem representar os anseios dos cidadãos nos diversos âmbitos da vida público-administrativa, buscando realizar as verdadeiras necessidades da sociedade e não de pessoas ou elites que venham ser favorecidas em detrimento do bem comum.
Combater a alienação política, a corrupção, a prepotência, arrogância, a compra de votos e todos os que se dizem políticos, mas praticam estes atos ilegais, antiéticos e imorais.
Despertar nos alunos os valores humanos mais profundos como: solidariedade, fraternidade, honestidade, companheirismo, sensibilidade, justiça, que são de extrema importância para a crença num bem estar social e numa sociedade sem “pré-conceitos” sociais, raciais, culturais e religiosos. Idéias essas que são colocadas de lado nesta realidade que cada vez mais tem se tornado: violenta, discriminatória, com um acelerado crescimento das atividades que geram diferenças sociais.
Explorar o senso crítico através da análise da relação entre a realidade vivenciada e o contexto histórico.
Levar o aluno a refletir e perceber a real importância de seu voto.
Identificar características do gênero discursivo/ argumentativo, e o poder de persuasão que os candidatos têm.
Conhecer as propostas dos candidatos a Presidente do Brasil para que, refletindo, sobre as mesmas, possa os estudantes ter um bom discernimento no momento de escolher o seu candidato.

METODOLOGIA:
Para desenvolver o tema proposto será fundamental a participação e o comprometimento dos professores, alunos, direção e a colaboração do pessoal de apoio das escolas envolvidas.
Serão feitas as seguintes etapas:
Discussão com os professores participantes para apresentação do projeto e da atividade a ser desenvolvida.
Atividades de grupo com alunos, motivadas por letras de músicas, paródias, artigos de revistas, de jornais, como charges, e/ou filmes que ajudem abordar questões da realidade diária dos alunos.
Pesquisa na Internet sobre os seguintes temas:
Conceito de eleição: votação, sistema de votação e o voto de sua origem.
A história do voto no Brasil: década de 30/60/70, “Diretas já”, Verticalização das coligações, capacidade ou franquia eleitoral, alistamento e justiça eleitoral, capacidade eleitoral passiva.
Entrevista com pessoas idosas
Sufrágio universal.
Urnas eletrônicas.
Tipos de votos: Censitário, masculino, do alfabetizado e voto feminino.
Espécie de voto: voto aberto ou secreto, voto singular ou plural, majoritário proporcional.
Digitação do que foi pesquisado.
Criação de charges.
Produção de paródia.
Exibição do vídeo série cidadania vol III educação e política.
Confecção de um livro informativo com o que foi pesquisado.
Simulação de uma eleição utilizando um programa de urna eletrônica.

RECURSOS UTILIZADOS
DVD
Internet
Computador (Laboratório de Informática)
Datashow
Aparelho de som.
Gravador
Urna Eletrônica
Produção de um Jornal e Rádio para publicação dos trabalhos e resultados.

CARGA HORÁRIA NECESSÁRIA
Ensino Fundamental
9º Ano – 30 h aulas.
EJA (6º ao 9º ano) – 20 h aulas.
Ensino Médio
1º ao 3º - 20 h aulas.

EXECUÇÃO DA ATIVIDADE
Será realizado ao longo do 3º bimestre de 2010.

AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado a partir dos seguintes critérios:
• Interesse;
• Participação nas aulas;
• Autonomia;
• Comportamento;
• Interação e socialização nas atividades em grupo;
• Desempenho individual com relação à realização das atividades, capacidade de identificar as informações necessárias para a produção de conhecimento durante as atividades de pesquisa e no processo como um todo.

Plano de Aula Re-elaborado

A Cultura Afro-Brasileira: a cultura de todos nós.
Público alvo: Alunos do Ensino Médio.
Disciplina: História
Assunto: Cultura Afro-brasileira.
Componentes Curriculares:
 Brasil Colônia
 Escravidão x Liberdade
 Cultura Afro-brasileira
 Pré-conceito racial
Duração das atividades: 6 a 8 aulas.
Objetivo: Iniciar o debate sobre História e Cultura Africana e Afro-brasileira com alunos, professores e funcionários, ampliando o olhar dos atores da escola para a desnaturalização dos preconceitos étnicos;
Recursos:
• Texto impresso
• Laboratório da Escola
• Internet:
Vídeos do YouTube
• Tv e Datashow
• Laptop
• Aparelhagem de Som
Desenvolvimento:
1- Os alunos, divididos em grupos, utilizarão a Internet para acessar os seguintes endereços eletrônicos:
a) Exibição do vídeo: “A construção da Igualdade”:
Parte 1: (http://www.youtube.com/watch?v=EudrnPPAlqk), e;
Parte 2: (http://www.youtube.com/watch?v=F5XaRwBjj48&feature=related)
b) Elaboração de relatório destacando os aspectos históricos, culturais e econômicos;
c) Exibição do vídeo: “O que o cabelo fez para ser chamado de ruim”.
Vídeo: (http://www.youtube.com/watch?v=R9sKbho1BQM
d) Debate dos grupos mediado pelo professor com apresentação dos relatórios destacando os seguintes tópicos:
 Analise com os alunos sobre os aspectos históricos, culturais da cultura Afro-brasileira;
 Análise acerca da resistência do negro com relação à escravidão – aspectos religiosos.
 A questão do preconceito do passado aos dias de hoje.
2 – Aprofundamento do estudo.
 Pesquisa na Internet a respeito de alguns povos africanos que foram trazidos como escravos para o Brasil;
3 – Momento de expressão e divulgação das idéias.
 Montagem de um mural usando imagens impressas do google imagem (Cultura Afro-brasileira).
4 - Vides e links complementares:
Café com Leite (água e azeite?) - Documentário : links
http://www.youtube.com/watch?v=375sS13XAT0 - parte 1 (4:48 min.)
http://www.youtube.com/watch?v=2zGX0Ekayvw&feature=related - parte 2 ( 5:15 min.)
http://www.youtube.com/watch?v=1hX26f2cSUc&feature=related - parte 3 ( 5:23 min.)
http://www.youtube.com/watch?v=yqk_bF76BhI&feature=related - parte 4 ( 6:15 min.)
http://www.youtube.com/watch?v=uWLGA_joVnw&feature=related - parte 5 ( 5:24 min.)
http://www.youtube.com/watch?v=k53iMb_tvkw&feature=related - parte 6 ( 4:56 min.)

Visita aos links : Racismo e discriminação
http://www.publitv.com/videos/amnesty_international/3277
http://www.publitv.com/videos/johnnie_walker/3325
http://www.publitv.com/videos/sos_racismo/832
http://www.publitv.com/videos/caritas/381

Quando o crioulo dança :
http://www.youtube.com/view_play_list?p=24855D6CE97983B0&search_query=quando+o+crioulo+dan%C3%A7a

Vários documentários da Discovery para baixar:
http://www.pfilosofia.xpg.com.br/04_miscelanea/04_16_video/video11.htm

O que se espera dos alunos:
 Espera-se que ao final do desenvolvimento da atividade o aluno tenha construído a conscientização de que um grande número de brasileiros descendem de africanos, daí a necessidade de se conhecer a cultura afro-brasileira: enaltecendo-a e respeitando-a, isentando-se de qualquer tipo de preconceito.

Uso das tecnologias no currículo

Uma pessoa que a partir da Unidade 2 tive uma grande proximidade foi a minha colega Luciana. Fazemos parte da mesma área de ensino (Ciências Humanas) e por isso trocamos muitas idéias.
Nós, profissionais de Ciências Humanas, buscamos incansavelmente relacionar os conteúdos expressos em nossos currículos com a realidade de vida dos alunos e conseqüentemente da comunidade escolar. Entendemos que trabalhar os nossos temas sem relacionar com a realidade vivida seriam algo extremamente abstrato, pois nosso objeto de estudo está num plano extremamente intelectual e que nem sempre o aluno abstrai sozinho e estabelece as relações esperadas, especialmente quanto se trata de fatos que eles não tenham presenciado (História por exemplo).
Partilhando com a minha colega, ela apresentou-me um projeto numa dimensão de resgate da cidadania e tomada de consciência cultural que envolveu toda comunidade escolar. Chama-se: “NOVEMBRO-MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA-2009”. A atividade desenvolvida pela professora foi relacionada à educação cultura e cidadania. Foi feita uma abordagem sobre a origem da Cultura Afro-brasileira, mostrando a importância da identidade, da história e da cultura africana e que precisam ser trazidas à tona, para que não se naturalize mais em nossas escolas e em nossa sociedade, discriminações, preconceitos e violências que ferem todos os direitos dos seres humanos.
Para o desenvolvimento do projeto, a professora utilizou variados recursos tecnológicos como slides de imagens, pesquisa na Internet e vídeos. O que facilitou muito a aprendizagem dos alunos e até mesmo da comunidade escolar em geral.
Foi interessante perceber, pelo desenvolvimento das atividades, que há uma preocupação da professora em conscientizar a comunidade escolar de que, conhecendo a sua cultura e a sua origem se viverá com mais dignidade.
Então, que o educando tenha, de forma nítida na sua mente, que o conhecimento das características históricas de nossa cultura nos torna aptos ao exercício de forma consciente e responsável da cidadania. E isso foi muito bem explanado pela professora.

Contribuições das Tecnologias

Análise do projeto desenvolvido sobre o tema do “Estudante e Cidadania: Consciência Negra”.
Cada vez mais a Escola deve se preocupar em levar o aluno a ter uma formação volta para vida. Para isso torna-se imprescindível que o processo ensino aprendizagem proporcione ao aluno uma reflexão e uma pratica de cidadania, pois, só assim, o aluno se capacitará para exercer o seu direito de cidadão dentro da sociedade.
É importantíssima a realização de um ensino contextualizado e que vivencie os desafios do tempo presente, estando conectado aos fatos históricos relevantes que levaram a constituição da realidade e mentalidade atual. Valorizar e resgatar a memória social são questões primordiais que municiará os alunos na formação de sua consciência crítica.
A Reflexão sobre a Consciência Negra consiste em resgatar a cultura e a história dos descendentes afro-brasileiros. Analisando as nossas raízes históricas e culturais. Faz-se necessário também dar exemplos dos diversos preconceitos sofridos pelos negros da comunidade brasileira. E, ainda destacar a valorização gradativa do negro em nossa sociedade.
O projeto sobre a cultura afro-brasileira levou os alunos a desenvolverem a conscientização da importância da cultura de forma bem ampla, à medida que envolveu várias disciplinas no desenvolvimento do mesmo.
Quanto à participação das várias disciplinas na execução do projeto, foi possível e, de certa forma, fácil de ser realizada, já que o tema é amplo e deve ser trabalhado por toda a comunidade escolar.
Para a realização das atividades do projeto foram utilizados alguns recursos tecnológicos como vídeo, pesquisa na Internet, imagens pesquisadas no google imagem, impressão de textos, etc. A utilização de tais ferramentas foi primordial, pois tornou o estudo e a pesquisa mais interessante prendendo a atenção dos alunos que ficaram fascinados com os resultados obtidos.
Quanto ao resultado obtido foi surpreendente, pois se dar conta de que a nossa cultura é predominantemente de origem africana faz com que tenhamos um novo olhar sobre nós mesmos. Barreiras começam a cair. Preconceitos passam a ser compreendidos e evitados, especialmente com relação à origem colonial, que foi expresso pelo elemento europeu vinha aqui ao Brasil com intenção de explorar todos os recursos possíveis. Preconceitos esses que perduram até hoje sem se saber bem o motivo. Uma nova perspectiva se abre, o orgulho de ser brasileiro.

Currículo, projetos e tecnologia.

Identificação de mudanças

Respondendo as reflexões propostas na atividade 4.1

1- Será que, usando computadores e Internet nas atividades escolares faremos as mesmas coisas que fazíamos antes?

Resposta: Não, haverá uma grande mudança. Seriam muitos motivos a serem apresentados, mas nos prenderemos a alguns. Termos aulas preparadas nos computadores, além de ser pratico e bem mais interessante, nos proporciona um leque de opções que podem enriquecer a aula de uma maneira muito mais fascinante. Informações complementares encontradas na Internet, pesquisar instantâneas resultantes de questionamentos elaborados pelos próprios alunos. Projeção com Datashow, pesquisa na Internet e a exposição dialogada dos conteúdos leva as aulas ao nível de primeiro mundo.

2- Será que haverá mudança em nossa atuação docente?

Hoje, depois de tantos cursos que fiz, posso afirmar, que não dá mais para pensar uma aula sem usar a tecnologia. Temos que assumir essa nova realidade e não ter medo de mudar a nossa atuação docente. A sociedade está mudando, aliás, bem mais rapto do que nós. A escola tem que assumir essas mudanças e o professor tem que ser um protagonista.

3- O que mudará na aprendizagem do aluno?

Creio que o aluno é quem ganha mais com as mudanças, pois as tecnologias apresentam um fascínio, são interessantes, transformam a vida mais ágil, o que é muito bom. Entretanto as tecnologias apresentam também um outro aspecto, podem ser usadas como ferramentas de aprendizagem. E o que deve mudar na aprendizagem, é que o aluno terá uma grande motivação para estudar, acreditando mais na sua capacidade e criatividade. Enfim, aprendendo.
4- Que novos aspectos vão requerer mais atenção de nossa parte/

O professor deve estar atento para que haja realmente o processo ensino-aprendizagem. É relevante o papel do professor como o agente que irá conduzir tal processo.
Enfim, é preciso que o professor esteja atento e direcione seu trabalho, pois num universo tão rico de informações o aluno poderá perder-se ou desviar-se do objetivo inicial. Usar a tecnologia por utilizar não é viável, é preciso que a mesma esteja voltada ao objetivo educacional, o processo ensino-aprendizagem.

5- Podemos criar novas estratégias que potencializem a aprendizagem de nossos alunos?
Com certeza, e são muitas. Vai depender do interesse professor e a sua vontade de lidar com as tecnologias.

Planejando uma atividade usando mídias digitais

Por:
Luciana da Silva Barros Neves
Manoel Francisco Branco Neto
Vânia B. Campos

Escola Estadual Professor Souza
Colégio Estadual Casimiro de Abreu
Disciplina: Áreas Integradas
Séries: 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental
Ensino Médio
EJA

Componentes curriculares:
• História
• Geografia
• Língua Portuguesa
• Artes
• Inglês
• Matemática
• Ciências Físicas e Biológicas
• Educação Física

Duração das atividades – Mês de novembro

Recursos e Mídias Digitais a serem utilizados:

DVD
Televisão
Computador
Internet
Datashow

Objetivos:

● Iniciar o debate sobre História e Cultura Africana e Afro-brasileira com professores/as, funcionários/as e alunos/as;

● Ampliar o olhar dos atores da escola para a desnaturalização dos preconceitos étnicos;

● Implantar, na E.E.professor Souza e no Colégio Estadual Casimiro de Abreu o cuidado constante com a diversidade étnica e suas implicações educacionais, sociais e culturais.

Desenvolvimento das atividades:

A atividade será implementada com todos/as os atores das Unidades Educacionais acima citadas.

● Professores - Reunião Pedagógica e cotidianamente nos intervalos das aulas na
escola.

● Com os/as alunos/as - Será implementado em sala de aula, pelos/as professores/as.

● Com os/as funcionários/as – Será implementado pela direção e pela coordenação
Pedagógica, em encontros semanais.

ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES:


►ATIVIDADE 1- “VISTA MINHA PELE” (VÍDEO).

● Debate :

-Quais são as personagens principais do vídeo?
-Do que fala o vídeo? Por que este título?
-Qual a sua opinião sobre o tema? E sobre o filme?

● Questionário: Sua escola é racista? (Rosa Margarida)


► ATIVIDADE 2- TRABALHO INTERDISCIPLINAR.

● Geografia:

-Localização e geografia do continente africano.
“África de A a Z” ( vídeo-)
Mapas

● História:

-História (anterior ä colonização), colonização, diáspora africana e independência.
-A construção histórica do racismo.

● Língua Portuguesa:

-Palavras africanas na nossa língua,
-Países em que se fala a Língua Portuguesa,
-Histórias, contos, poemas africanos ou de origem africana ou afro-brasileira.
-Para trabalhar os conteúdos do bimestre, utilizar textos e imagens africanas ou afro-descendentes.
-Trabalhar letras de música de compositores/as negros/as brasileiros/as. Trabalhar os conteúdos dentro do texto.
-Leitura de livros com histórias de origem negra ou de escritores afro-descendentes, à escolha dos alunos/as, (estando disponibilizados na Biblioteca Olívio Osório).

● Artes:

- Arte e cultura africana e afro-brasileira.
- Artistas negros/as do município de Casimiro de Abreu.

● Matemática:

-Origem da matemática,
-Porcentagem (a partir de textos que retratem os nºs da discriminação no Brasil)

● Ciências Físicas e Biológicas:

-Doenças que acometem mais as pessoas de pele branca e/ou as pessoas de pele negra.

●Língua Estrangeira – Inglês:

-Línguas faladas no Continente Africano.
-Em quantos e quais países deste continente, se fala o inglês.

● E.Física:

-Atletas negros/as que se destacaram no esporte nacional e municipal.

METODOLOGIA:

Pesquisa na Internet
Exibição de filmes usando o datashow da escola
Digitação do que foi pesquisado
Impressão do que foi digitado
Confecção de slides sobre a cultura afro-brasileira (Laboratório de Informática)
Montagem de mural sobre a cultura afro


SUGESTÃO DE FILMES:

-VISTA MINHA PELE-
-OLHOS AZUIS
-ÁFRICA DE A a Z.
-ABOLIÇÃO
-A COR PÚRPURA (901 e EJA)
-VÍDEOS DA TV ESCOLA
-QUANDO O CRIOULO DANÇA
-ABDIAS NASCIMENTO
-PAULINHO DA VIOLA-MEU TEMPO É HOJE


BIBLIOGRAFIA:

-Doenças que mais acometem as mulheres negras.
-Gênero e Diversidade na Escola
-Almanaque Afro-pedagógico


AVALIAÇÃO:

Espera-se que ao final do desenvolvimento da atividade o aluno tenha construído a conscientização de que um grande número de brasileiros descende de africanos, daí a necessidade de se conhecer a cultura afro-brasileira: enaltecendo-a e respeitando-a, isentando-se de qualquer tipo de preconceito.

Apresentação.

Vídeos que poderão ser úteis para meus colegas de trabalho

Vídeo 1: Graciliano Ramos
Ficha Técnica
Estrutura curricular
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: historicidade da linguagem e da língua
Ensino Médio | Literatura | Literatura brasileira, clássica e contemporânea: criações poéticas, dramáticas e ficcionais da cultura letrada
Objetivo
Conhecer a vida e a obra do escritor Graciliano Ramos
Descrição
Vídeo do programete Mais Educação que apresenta uma breve biografia de Graciliano Ramos, destacando suas principais obras
Autor
Ferreira, Leandro.
Licença
Termo de cessão dado pelo autor ou seu representante, diretamente ao Ministério da Educação, que permite reprodução, tradução, distribuição e a transferência.
Fonte do recurso
Ministério da Educação (MEC)
Vídeo 2: José de Alencar, o múltiplo
Ficha Técnica
Estrutura curricular
Ensino Médio | Literatura | Literatura brasileira, clássica e contemporânea: criações poéticas, dramáticas e ficcionais da cultura letrada
Objetivo
Mostrar a vida e obras de José de Alencar
Descrição
Episódio do programa Mestres da Literatura, exibido pela TV Escola, que fala sobre a vida e obras de José de Alencar, escritor romancista e teatrólogo
Autor
Brasil. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação a Distância (SEED)
Fonte do recurso
Brasil. Ministério da Educação (MEC). Portal Domínio Público
(htpp://www.dominiopublico.gov.br)
Vídeo 3: Machado de Assis, um mestre na periferia
Ficha Técnica
Estrutura curricular
Ensino Médio | Literatura | Literatura brasileira, clássica e contemporânea: criações poéticas, dramáticas e ficcionais da cultura letrada
Objetivo
Conhecer sobre a vida e obra de Machado de Assis
Descrição
Episódio do Programa Mestres da Literatura, da TV Escola, que discorre sobre a vida e obra de Machado de Assis
Autor
Brasil. Ministério da Educação (MEC)
Fonte do recurso
Brasil. Ministério da Educação (MEC). Portal Domínio Público
(http://www.dominiopublico.gov.br)

Prática pedagógica e mídias digitais

Veja o Vídeo

O Vídeo na Sala de Aula

Por:
Luciana da Silva Barros Neves
Manoel Francisco Branco Neto
Rodrigo Alípio Carvalho do Nascimento

O vídeo é um recurso tecnológico que nós enquanto professores de diversas áreas apreciamos e sempre utilizamos nas nossas aulas, pois na nossa concepção, quando o aluno pode visualizar através de imagens, cenas animadas, enfim, tudo o que um bom filme pode oferecer, fica bem mais fácil o processo de ensino-aprendizagem.
O vídeo quando bem explorado é um recurso muito útil. Porém, o professor deve ter o cuidado de não exibir um vídeo (filme / documentário) simplesmente por exibir – passar o tempo – ele deve ter um objetivo específico a ser alcançado.
Quando nós fazemos uso do vídeo em nossas aulas, seja exibindo um filme, um documentário ou mesmo um programa da TV Escola, temos sempre o cuidado de fazê-lo para concluir o conteúdo que estamos trabalhando, pois percebemos que isso facilita a compreensão do que foi estudado, uma vez que todo o contexto histórico com seus inúmeros fatos e acontecimentos já foram abordados (desenvolvidos em outras atividades).
O resultado tem sido muito satisfatório, já que o conteúdo abordado está amadurecido, com isso os alunos têm condições de fazer o link entre o que estudaram e o que está sendo transmitido para eles.
Segue abaixo algumas atividades que temos explorado em nossas aulas com o uso do Vídeo:

Você assistiu ao filme “Romance”, uma adaptação de Tristão e Isolda que se desenrolou durante o período medieval. Da Idade Média até hoje, muitas mudanças ocorreram na estrutura da sociedade na qual estamos inseridos. Baseando-se nisso, faça um levantamento sobre a organização política, econômica, social e cultural da sociedade medieval abordando os seguintes aspectos:

• a organização familiar;
• a religiosidade;
• as camadas sociais e o papel de cada uma delas;
• imagens retratando toda a estrutura medieval (o feudo / os castelos / os templos religiosos como os mosteiros e as abadias / os nobres feudais / os camponeses e o clero).

PROJETO
O LÚDICO NA SALA DE AULA

APRESENTAÇÃO:
O presente projeto tem como objetivo levar o aluno a pensar criticamente a sociedade em que está inserido e para ajudá-lo nesse sentido pretende-se usar recursos didáticos variados como filmes, textos complementares, trabalhos em grupo, resolução de caça-palavras, palavras cruzadas e exercícios variados.
Os recursos acima expostos estarão relacionados aos conteúdos trabalhados na disciplina (História) e a conhecimentos gerais, levando o aluno a desenvolver o raciocínio, a concentração e contribuindo para um melhor desempenho cognitivo.

JUSTIFICATIVA:
Partindo do pressuposto que a carga horária de História ser muito pequena e ultimamente vir sofrendo mais reduções na grade curricular, e a necessidade de o educando estar em contato com recursos didáticos variados para uma melhor aquisição de aprendizagem ser extremamente relevante, esse projeto visa ao enriquecimento intelectual do aluno através de uma carga horária extra na área de História, onde o professor utilizará recursos variados como filmes, leitura e debates de textos complementares e documentos históricos, caça-palavras, etc. enfim, utilizando-se de atividades lúdicas e, através destas, enriquecer o universo cultural dos educandos levando-os a pensar criticamente a sua realidade social.
As atividades acima apresentadas estarão voltadas ora para os conteúdos formais (História), ora para conhecimentos gerais, visando facilitar a aquisição de novos conhecimentos.

OBJETIVOS:
♣ Desenvolver o pensamento crítico;
♣ Produzir textos e relatórios sobre os filmes assistidos;
♣ Ler, interpretar e responder questões relacionadas a textos complementares e/ou documentos históricos;
♣ Ilustrar os filmes assistidos;
♣ Ilustrar os temas trabalhados;
♣ Montar murais em sala de aula sobre os conteúdos trabalhados na aula de História;
♣ Confeccionar cartazes relacionados aos temas trabalhados;
♣ Desenvolver a concentração e o raciocínio lógico através da resolução de caça-palavras, cruzadinhas e criptogramas que envolvam conhecimentos gerais;
♣ Identificar nos filmes exibidos os aspectos relacionados ao contexto histórico como época, vestimentas, costumes, etc.;
♣ Identificar nos filmes exibidos o fato histórico trabalhado;

METODOLOGIA:

♣ Produção de textos e relatórios;
♣ Leitura e interpretação de textos complementares e de documentos históricos;
♣ Exibição de filmes;
♣ Montagem de murais;
♣ Confecção de cartazes;
♣ Resolução de caça-palavras, cruzadinhas e criptogramas;

BIBLIOGRAFIA:
Livros didáticos
Jornais
Revistas
Revistas Coquetel
Filmes
Textos complementares
Documentos históricos

Análise: Atividades com Hipertexto

Analise e comente os trabalhos dos colegas na atividade 2.5
Texto de Elizangela Nunes da Silva

Ao refletir sobre a proposta de trabalho da colega me reporto ao tempo em que estudava no antigo ginasial, como chamávamos, mas na minha época já era o primeiro grau. Naquele tempo tínhamos um certo entusiasmo ao cantar o Hino Nacional. Afinal de contas as grandes vitórias da Seleção Brasileira nos traziam muito orgulho e nos aguçava o sentimento nacionalista.
Hoje os tempos mudaram, os interesses são outros e as motivações são diversas, menos para se estudar e conhecer a importância de entoarmos em nossas escolas, ao menos uma vez por semana o Hino Nacional.
Para chegarmos ao objetivo desejado, a aplicação de técnicas didático-pedagógicas, com a utilização, por exemplo, de atividades com hipertextos, é o proposto pela professora.
O projeto de nossa colega nos mostra isso com maestria, percorrendo por diversas atividades pedagógicas, as quais já utilizamos tradicionalmente, mas mesclando com os instrumentos tecnológicos que tornam o estudo e a pesquisa mais eficazes. Assim tanto os conteúdos da Língua Portuguesa como os de Informática são assimilados a partir de um tema motivador, o qual hoje não é tão motivador assim, entretanto com as técnicas utilizadas é possível observar a possibilidade de apreensão de conhecimentos.

Análise: Atividades com Hipertexto

Analise e comente os trabalhos dos colegas na atividade 2.5
Texto de Vânia B. Campos

Duas coisas me chamaram a atenção no projeto apresentado pela colega.
Primeiramente destaco o assunto que aborda sobre a questão da utilização da tecnologia como ferramenta da aprendizagem. Hoje mais do que nunca temos que estar sintonizados com as Tics, pois a sociedade atual está cada vez mais interagindo com as tecnologias em geral. Sendo assim as tecnologias apresentam importância tanto no aspecto de serem utilizadas como ferramenta da aprendizagem, assim como elemento motivador para se aprender. Pois as tecnologias apresentam uma face que fascina os que as utilizam.
Destaco em segundo lugar o fato da utilização da tecnologia num universo multidisciplinar, como: Língua Portuguesa, Literatura, Redação e História. Percebemos aqui mais uma vez o potencial motivador para o estudo utilizando as tecnologias. Numa reflexão envolvendo várias disciplinas podem ser aplicados diversos conteúdos, levando a uma apreensão de conteúdos de uma forma mais eficaz.
Por fim vemos como é importante navegar na Internet quando estamos apreendendo informações, pois quando pesquisamos e passando de um ambiente para outro é como que viajássemos pelos os vários meandros do conhecimento.

Manoel Francisco Branco Neto

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O que é hipertexto segundo você e outros autores?

O hipertexto é um texto multidimensional com links que a partir de um clic do mouse nos remetem à outra janela ou outra parte na mesma página com explicações e/ou mais informações acerca do assunto linkado.
O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia", que seria a ligação de textos com outros textos. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto)
Ana Elisa em 1996 realizou uma pesquisa sobre hipertextos e no seu trabalho respaldada em Vannevar Bush e Theodore Nelson, diz que o hipertexto é um modelo de pensamento, um modelo de funcionamento da mente onde as mensagens são transmitidas para além do texto e não apenas no meio digital, ocorre leitura, processamento mental da escrita e do texto. Onde os itens de informações não são ligados linearmente e sim por conjuntos de conexões.
“O trabalho com hipertextos permite trabalharmos de duas formas complementares: forma usuário e a forma autor. Na forma usuário, utiliza-se a navegação entre os nós e links do documento, numa interação autônoma - o leitor constrói o seu texto à medida que forma seqüências diferenciadas conforme seu interesse. Ele decide a navegação que faz no hipertexto. Na forma autor, cria-se uma rede semântica entre as informações do hipertexto e os elementos midiáticos que o amplificam. Em ambas as formas, a lógica da exploração do documento se dá pela não linearidade”.
http://www.pedagobrasil.com.br/pedagogia/hipertextonaeducacao.htm
O hipertexto é um dos principais recursos que pode ser usado em texto na educação. Ele possibilita a livre escolha do caminho a ser percorrido pelo usuário, agregando-se recursos como sons, imagens, animação tornando-se a consulta mais fácil e atraente. Como foi observada na citação anterior a forma de se trabalhar o hipertexto, que oportuniza um aprofundamento e ilustração seja no trabalho com alunos ou qualquer atividade educativa. Tornando o estuda e a pesquisa algo mais interessante e atraente.

Divulgando a Pesquisa

O projeto em questão visa o desenvolvimento do estudo de sociologia verificando um olhar teórico referente à introdução ao estudo da disciplina e a utilização das tecnologias disponíveis.
Em primeiro lugar destaco uma certa dificuldade dos alunos em escolher o tipo de mídia a ser utilizada na apresentação. Mas, depois de vencida essa etapa, foi possível verificar o entusiasmo na medida que a tecnologia utilizada e a mensagem objetivada se encaixavam tornando a aprendizagem mais eficiente.
Em segundo observo que a divulgação de texto dos alunos por Blog é muito interessante. Além dos cuidados com relação ao fato da publicação, vemos também a expectativa em cima dos comentários dos vários colegas que o acessam.
Compreendo que foi um ótimo projeto e que mesmo mudando o assunto possa ser algo que deva ser continuado, principalmente a utilização de Blog.

Pesquisando sobre o trabalho por projeto

Sociologia
Introdução ao Estudo de Sociologia
CECA – Colégio Estadual Casimiro de Abreu
Público alvo: alunos do 3º Ano do Ensino Médio (Formação de Professores).

Justificativa:

O estudo de textos muitas vezes coloca o aluno num plano muito teórico, sem que o aluno tenha oportunidade de expressar-se ou ter o momento de produção textual e apresentação de suas idéias. A atividade de apresentação dos estudos em grupo, na sala de aula, abre espaço para a criatividade e a utilização de diversos recursos de comunicação e informação. A utilização do Blog serve como excelente local para a publicação de textos elaborados pelos alunos, oportunizando a divulgação de suas idéias para um público maior. Isto torna todo o processo mais interessante, gerando uma certa expectativa com o resultado e uma aprendizagem mais eficiente.

Objetivos:
• Valorizar o relacionamento interpessoal através da atividade em grupo;
• Estudar os conceitos básicos da sociologia: origem e aplicação prática, teoria e confrontação com a realidade;
• Promover o uso das diversas tecnologias disponíveis na escola como ferramenta no processo ensino-aprendizagem;
• Utilizar o Blog como instrumento de publicação de idéias e propostas.

Metodologia: com base da participação ativa de todos os envolvidos através das atividades propostas:
1. Estudo de texto em grupo;
Divisão do texto: Sociologia Crítica, do professor Pedrinho Guaresck, em 3 grupos.
2. Apresentação do estudo realizado, de forma criativa, em sala de aula.
3. Apresentação da produção textual no Blog criado para a turma.

Tecnologia na minha Escola

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domingo, 6 de dezembro de 2009

Registrando a própria reflexão - Diário de Bordo


Entrevista de Nóvoa e Textos: “Aprendizagem continuada ao longo da vida” e “As Sereias do ensino eletrônico”

A reflexão destes textos e outros do curso fez-me pensar que talvez a principal questão envolvendo as TICs esteja em torno não de como usar as tecnologias em sala de aula, no processo ensino-aprendizagem, mas como manter os propósitos da educação e a constante superação dos desafios impostos pela realidade usando como meio as tecnologias disponíveis e as que fazem parte do cotidiano das pessoas. Desta forma a intenção aqui não é aprender a usar equipamentos tecnológicos na educação, mais usar os recursos que a tecnologia nos oferece para aumentar a capacidade de apreender os conhecimentos.

A tecnologia é cada vez mais uma presença em nossas vidas, ao ponto que alguns autores afirmam que nossa sociedade, nos dias de hoje, pode ser qualificada como uma “sociedade tecnológica”. Como o professor deve buscar ser um individuo que reflete a sua prática confrontando com a realidade, esse dado da tecnologia não pode ser ignorado, pois estaríamos fadados a práticas de ensino totalmente desligado da vida.

O ambiente escolar está se tornando muito diferente de outros tempos em que a importância do estudo era mais acentuada, as relações eram mais harmônicas com os papeis e as hierarquias bem definidas e mais respeitadas. Hoje os problemas que se agravaram na sociedade refletem na escola com muito mais força, interferindo de forma contundente no processo ensino-aprendizagem. Agora é o momento da releitura da realidade em que vivemos. Uma grande questão é colocada: como criar incentivos para que os alunos possam perceber a escola como espaço de desenvolvimento de conhecimento.

Temos que pensar aqui na formação dos docentes. Quantos realmente têm uma ação como fruto da reflexão de sua prática em sala de aula. Temos que ser professores reflexivos que sempre põem em questão o que acontece em sala de aula no sentido da produção de conhecimento. Temos então que pensar numa “formação continuada”, ou seja, que a aprendizagem deve ser algo praticado durante toda a vida. O docente que pensa assim já está dando um grande passo. Parece óbvio, mas será que é para todos?

Para tanto temos que olhar para o aspecto prazeroso da educação, pois facilita a questão da continuidade. Relacionar os conhecimento com a vida dos aprendizes pode ser um grande passo para isso. Dar conta da experiência de vida e o conhecimento acumulado de cada um, colocando em relação com o que se é estudado, desafiando os alunos a resolver problemas, ou a construir caminhos, leva a uma verdadeira aprendizagem e a construção do conhecimento. Interagindo com a vida dos alunos é possível verificar o conhecimento, produzido na relação com os atores do processo ensino-aprendizagem e suas realidades de vida. Realidade–vida, acrescido de conhecimento pessoal acumulado, mais desafios e problemas a serem vencidos, somados a uma postura reflexiva da prática (em grupo, diálogo), mais a busca de recursos para avançar, nos leva a construção do conhecimento. A constatação do resultado é prazerosa, pois a pessoa que passa por todo esse processo se sente bem, nota que cresceu, percebe que ela pode ser um sujeito ativo na sua própria aprendizagem, segura a caneta na mão na hora de “escrever a sua história”. Isso tudo respeitando as proporções e a consciência dos indivíduos no processo pessoal, gratifica muito. Refletindo a aprendizagem do conhecimento desta forma, dá para entender como se torna importante para as pessoas a aprendizagem continuada. Quem vive essa realidade sempre vai estar buscando aprender mais e mais e mais... A pessoa sempre vai querer interagir com as coisas os indivíduos, a vida, o mundo. Vivemos numa “sociedade do conhecimento”.

Mas, como a tecnologia entra aí? Claro, em nossas vidas já utilizamos muitas tecnologias. Aliás, sempre as utilizamos. Entretanto, hoje, a tecnologia age intensamente em nossas vidas. Estamos cercados por todos os lados pela tecnologia, ou seja, ela faz parte de nossa realidade. A questão é utilizar as tecnologias presentes em nossas relações de vida aproveitando o máximo possível como instrumento que nos ajude na construção do conhecimento, pois ela facilita o nosso cotidiano. Temos que buscar a facilidade também para a produção do conhecimento. Isso é muito gratificante e prazeroso. Lembremos que citamos o diálogo como fator importante para que ocorra a aprendizagem. Dialogar significa estabelecer relações com outras pessoas. Nessas relações colocamos a prova dos outros aquilo que pensamos e afirmamos. Os outros emitem opiniões sobre o que expomos. Nessa relação que estabeleço o meu pensamento evolui, absorvo o que os outros me dizem e acrescento ao meu raciocínio. O meu conhecimento evolui. A tecnologia se encaixa na capacidade que ela nos proporciona de estabelecer relações mais amplas, ou seja, uma rede de relações (Internet). Esta rede implementa o diálogo e a troca de experiência e informação sobre as coisas. A utilização da tecnologia deve ser uma das portas que nos leva a se relacionar com as coisas, às pessoas e o mundo. Como ela já faz parte de nossas vidas e nos facilita no cotidiano, utilizá-la na produção de conhecimento é algo altamente interessante e atrativo.

Pensando em todo avanço tecnológico em que vivemos hoje, especialmente “computador, as tecnologias digitais e a Internet”, vemos o potencial revolucionário que elas apresentam, pois nesse espaço a criatividade humana fica livre de muitas amarras, o que proporciona um reinventar de muitas coisas e situações. Entretanto temos que tomar muito cuidado e ter atenção. Todo esse avanço tecnológico pode nos seduzir e impedir que tenhamos realmente um instrumento de transformação positiva, e formadora de homens dignos e comprometidos com o seu crescimento. Dependendo de quem domina os movimentos e a evolução da tecnologia, podemos nos vincular a processos “não educativos” que nos tornam escravos e dependentes de tendências que não nos levam a produção de conhecimento. A “onda comercial” que prospera na sociedade pode desvirtuar plenamente as propostas pedagógicas. Gerando o consumo como principal meta, transformado tudo em produto, inclusive a educação. Trazendo assim, grandes riscos para a qualidade e para o tipo de formação dos alunos e a própria vida em sociedade. A Internet, por exemplo, é muito mais importante para educação como matéria prima de construção de conhecimento. É esse rumo que temos que preservar.

Está aí a grande importância de cultivarmos e preservamos esses tipos de reflexão. Temos que ser críticos e criativos e sempre construtores dos melhores valores para a humanidade. Devemos encarar as tecnologias com seriedade de forma a promover um diálogo constante sobre a qualidade de pesquisa que ela nos pode proporcionar, ajudando a construir um homem sujeito do seu conhecimento, que saiba interagir com o todo da sociedade. Queremos construir a sociedade do conhecimento, mas que seja digna desse nome.

"Quem sou como professor e aprendiz".

Comentava com uma colega de curso que no tempo que fiz a faculdade todos os nossos trabalhos eram feitos em Máquinas de Datilografia. Na minha juventude era exatamente datilografia o primeiro curso que fazíamos, pois em geral, qualquer serviço nos exigia tal habilidade. Inclusive, nos exames de seleção, ou concursos, sempre havia um momento onde eram avaliadas a rapidez e a destreza na atividade datilográfica.

Em fins da década de 80 e início de 90 é que o chamado PC começa a ser popularizado e com um valor mais acessível, mas neste momento poucos professores tinham condição de adquiri-los, pois o custo era muito alto para o tamanho de nossos salários.

Quando comecei minha carreira de professor consegui emprego em duas escolas particulares de Porto Alegre. Neste período residia no Rio Grande do Sul. Lembro-me dos desafios que enfrentávamos com relação à tecnologia, pois essas escolas atendiam uma clientela, a qual, a grande maioria dos alunos já tinha os seus computadores. Nós, entretanto, nem tínhamos, ainda, curso de digitação. Fora é claro o nosso velho curso de datilografia. Refletíamos que esses nossos alunos já acessavam uma tecnologia que para nós ainda estava distante. Como equacionar esta situação em sala de aula, principalmente no que diz respeito à linguagem, valores e expectativas de vida? Ensinávamos para uma elite que vivia numa dimensão tecnológica totalmente diferente da nossa.

Há 11 anos atrás voltei para o Estado do Rio numa situação econômica um pouco melhor, apesar de estar lecionando em escolas públicas. E em pouco tempo pude adquirir o meu computador e me interar desse novo universo informatizado. Até, pelo fato dos produtos além de mais evoluídos, estarem também mais diversificados e com um custo mais baixo para o consumidor.

Hoje posso afirmar que não vivo mais sem informática, tamanha a dependência que temos da tecnologia em nossas vidas. Celulares, televisores, automóveis, computadores, eletro-eletrônicos em geral, uma evolução extraordinária em tão pouco tempo. Diferente de nossas gerações, que quando nascemos não tínhamos tudo isso, nossos filhos nascem num mundo informatizado que nos faz até “tremer nas bases”. Como fica o lado humano da vida?

Para nós professores, fica a grande questão, como utilizar em sala de aula o avanço tecnológico do mundo atual de maneira que seja realmente educativo? Mas, uma educação que colabore com a formação da cidadania. Que ajude as pessoas a continuar acreditando no homem e em sua dignidade.

Observa-se aqui a importância de continuarmos sempre com o espírito de aprendizes e buscarmos a nossa capacitação, colocando a informática a serviço de uma sociedade e uma escola que formem cidadãos conscientes de seu papel de construtores de uma nova sociedade, mais justa, igualitária e tecnologicamente democrática e humana.